Na Prefeitura de São Paulo, até o início de 2020, apenas a Secretaria da Fazenda tinha servidores atuando em um regime híbrido. Após o período de pandemia, foram intensificadas as discussões sobre o teletrabalho como uma possibilidade entre as instituições públicas e privadas no Brasil, seus benefícios e desafios.   

A instituição do teletrabalho permanente como um dos regimes preferenciais de trabalho para os servidores ocorreu em setembro de 2020, com a publicação do Decreto nº 59.755 e regulamentada, em novembro, pela Portaria nº 60/SG/2020. Desde então, para a implementação, a Secretaria Municipal de Gestão – SEGES vem trabalhando no apoio às secretarias municipais, oferecendo materiais, instrumentos de formação, sistema de gestão de atividades e entregas dos servidores em trabalho remoto, promovendo discussões sobre o tema, incluindo os servidores nessas conversas, entre outras ações.  

Na Prefeitura de São Paulo, o teletrabalho permanente é caracterizado por atividades que o servidor já desempenha presencialmente, desde que essas sejam passíveis de serem realizadas remotamente, que não prejudiquem o funcionamento da unidade e o atendimento ao público, e que sejam passíveis, também, de mensuração. 

 

POR QUE TELETRABALHO? 

  • É possível implementar boas práticas de gestão de pessoas em teletrabalho;  
  • Aumento da inclusão digital de servidores;  
  • Aumento das oportunidades de formação contínua dos servidores para adaptação às ferramentas tecnológicas e aprimoramento da gestão de equipes;  
  • Aumento da satisfação dos servidores, maior qualidade de vida e retenção de talentos. 
  • O teletrabalho tem o potencial de melhorar a experiência de trabalho do servidor municipal, aumentar a produtividade e o engajamento;  
  • É possível utilizar dados gerados pelo uso das tecnologias digitais para acompanhar atividades e entregas dos servidores;  
  • Potencial de redução de despesas atrelados ao trabalho presencial (imóveis, recepção, limpeza, etc) – Em 7 anos, o teletrabalho na Prefeitura poderá economizar até 1 bilhão de reais. 
  • Ampliar a transparência das atividades desempenhadas pelo servidor para a sociedade; 
  • Impactar positivamente a cidade nos desafios de trânsito, qualidade do ar, mudanças climáticas e de desenvolvimento tecnológico;  
  • Acelerar a transformação digital: possibilidade maior digitalização de serviços públicos – o que significa mais eficiência na prestação de serviços.